segunda-feira, 29 de junho de 2015

O assunto principal - Como era de se esperar, o anúncio do ex-prefeito Toinho do Pará, que decidiu romper laços políticos com o grupo Taboquinha e por consequência, aderir ao projeto do deputado estadual Diogo Moraes e do prefeito Edson Vieira dominou a cena política da cidade no fim de semana, que teve muito forró, mas também muito moído político.

O reforço - No grupo Boca-Preta o entusiasmo diante do novo ‘reforço’ era evidente. O prefeito Edson Vieira, por exemplo, ressaltou as qualidades de Toinho e disse que o mesmo terá papel importante dentro do novo contexto do grupo. “Toinho chega ao nosso partido com o intuito de somar, de colaborar com uma administração que tem mudado para melhor a nossa cidade”.

Importante - Diogo também ressaltou a importância de Toinho e o peso político do mesmo. “Toinho do Pará tem sua história, seu legado político e administrativo. Hoje ele chega para reforçar um time que trabalha unido e que vai seguir em frente, com pessoas capacitadas e de bom coração”, disse ele.

Mais apoios - Narah Leandro, Jessyca Cavalcanti, Junior Gomes, Dr. Nanau e outros, com ou sem mandaro, também não esconderam a alegria em terem, a partir de agora, Toinho no grupo situacionista. “Fui à casa de Toinho, junto com minha mãe, e ele disse ‘vá por que aqui não vão deixar você crescer’. Ver ele hoje vindo para somar me deixa emocionada e mostra a grande capacidade de Diogo Moraes e Edson Vieira, superando questões menores por um objetivo maior que é Santa Cruz do Capibaribe”, disse Narah, que há cerca de três anos acompanhou Diogo, quando o mesmo rompeu com os Taboquinhas e se uniu ao então deputado estadual, Edson Vieira.

A raiva - Na contra mão da boa receptividade dos situacionistas, os Taboquinhas não perdoaram Toinho e desceram a lenha no mesmo, sem dó, nem piedade. A pecha de traidor tem sido atribuída ao ex-aliado, que agora é visto como um inimigo político.

Ironia x maldade - Em seu programa de rádio, o ex-deputado Zé Augusto desbulhou um rosário de mágoas contra Toinho e de quebra, tocou a música ‘Ô Toin ruin’, que marcou negativamente a administração  do ex-aliado. “Essa música foram os Bocas-Pretas que fizeram para desmoralizar Toinho do Pará, foi a maior gozação”, disse ele, com uma baita dose de sarcasmo e ironia, que não deverão faltar em seus discursos de agora em diante.

A vaia - Carlinhos da COHAB também destilou um pouco do seu veneno político e relembrou no programa de Zé Augusto o fatídico episódio das vaias a Toinho, no bairro da COHAB, em 2011. “Essa vaia que Toinho levou foi a maior da história política de Santa Cruz. Na hora que Toinho foi fazer o discurso, os Bocas-Pretas orquestraram aquela vaia, que começou com alguns e depois tomou proporções gigantescas”, relembrou ele.

Os donos da vaia - As ‘vaias da COHAB’ repercutiram muito mal à época e ate hoje é lembrada por Toinho com muita mágoa. Toinho chegou a atribuir a ação aos Taboquinhas, que para ele, queriam queimar de uma vez por todas a sua imagem perante a opinião pública.

Tô fora - No programa de Zé Augusto, Carlinhos retrucou Toinho. “Falar que foram as pessoas do grupo, isso não cola, pois a vaia foi por conta que a cidade estava em uma situação crítica, com hospital fechando as portas, uma administração ruim, então não cola o que ele fala agora”.

Na Paraíba - E enquanto o mundo da política de Santa Cruz pegava fogo no fim de semana, Zé Augusto resolveu visitar a cidade paraibana de Monteiro. Segundo ele, a estrutura e a organização da festa de lá são muito melhores do que o que se vê em Santa Cruz.

Em Santa Cruz - E enquanto Zé optou por Monteiro no fim de semana, seu quase ex-aliado, Zé Elias achou melhor arrastar o pé no camarote da prefeitura de Santa Cruz. Muito a vontade, Zé Elias posou para fotos ao lado do prefeito Edson Vieira e integrantes do grupo de situação.

O próximo - Assim como aconteceu com Diogo, Oséas, Toinho e tantos outros, Zé Elias está prestes a romper politicamente com os Taboquinhas e o maior líder do partido prefere simplesmente ignorar a situação, se preparar para chama-lo de traidor e de quebra, dançar um forrozinho em Monteiro.

César Mello

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