Reforma política tende a dificultar criação de novas
legendas
Pelo menos dois mecanismos da proposta de reforma política
em discussão no Congresso apontam para uma possível diminuição do número de
partidos políticos no País: o fim das coligações proporcionais e a adoção de
uma clausula de barreira para a distribuição do fundo partidário e da
propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
Em março, a presidente Dilma Rousseff (PT) já havia
sancionado uma lei que dificulta a criação de novas legendas ao exigir que
pessoas já filiadas a partidos não possam assinar fichas de apoiamento
partidário. Além disso, agremiações históricas como o DEM e o PPS trabalham
para serem fundidas ao PTB e ao PSB, respectivamente.
Apesar do cenário desfavorável, militantes que trabalham
pela criação de novas siglas demonstram otimismo com a possibilidade de verem
aos novos partidos registrados a tempo de disputar as eleições municipais do
próximo ano, entre elas Rede e PL.
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