segunda-feira, 4 de maio de 2015


Mulheres da zona rural recebem ação de enfrentamento à violência doméstica e familiar 


A comunidade de Cacimba de Baixo, zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, recebeu nesta última semana uma equipe da Secretaria da Mulher de Pernambuco e da Coordenadoria da Mulher da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.

A visita teve como objetivo promover o debate sobre a violência doméstica e familiar através da campanha “Violência contra a mulher não dá frutos”. O encontro aconteceu na escola municipal da comunidade e contou com a participação de mulheres daquela região.

Entre os diversos assuntos abordados foram explicados para as mulheres quais são os tipos de violência e a quem recorrer caso sejam identificados em suas casas ou de mulheres conhecidas. A Lei Maria da Penha enquadra cinco tipos de violência, que são: física, verbal, psicológica, patrimonial e sexual.

Para Luciana Lira, coordenadora estadual da ação, as mulheres presentes na ação já possuíam alguns conhecimentos sobre o tema e foram bastante participativas. “Percebemos isso porque elas participaram com perguntas, elas já identificam alguns tipos de violência, Santa Cruz hoje é referencia para outros municípios devido ao compromisso e trabalho na questão do enfrentamento da violência doméstica e familiar”, falou.

A moradora de Cacimba de Baixo, Suelene Ramos, participou da ação e considerou o momento proveitoso. “Foi muito bom, muita coisa que foi passada aqui a gente não sabia, ajudou bastante, daqui pra frente as coisas vão ser diferentes”, disse ela.
As mulheres que quiserem informação ou aquelas que são vítimas de violência doméstica e familiar podem procurar a Coordenadoria da Mulher de Santa Cruz do Capibaribe, localizada na Rua José Moraes da Silva, 230, no Centro da cidade, ao lado da Secretaria de Defesa Social, de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas e o telefone é 3731-1826.

“Temos uma equipe com assistente social, advogada e psicóloga, não precisa pegar ficha nem marcar hora, é só chegar lá que estamos prontas para atender”, completou Társsia Moreira, assessora da Coordenadoria da Mulher. 

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