Edilson Silva acusa
Guilherme Uchoa de desarticular frente LGBT
Um dia após a
votação que por apenas dois votos negou o requerimento do deputado Edilson
Silva (PSol) para a formação de uma frente parlamentar em defesa da cidadania
LGBT na Assembleia Legislativa, o representante do PSol foi à tribuna e fez duras
críticas ao presidente da casa, o deputado Guilherme Uchoa (PDT).
Segundo
Edilson, o pedetista abriu mão de suas prerrogativas de líder da Mesa Diretora
para barrar a criação da frente, com a ajuda da bancada evangélica da casa. O
requerimento só alcançou 23 dos 25 votos necessários para passar em votação.
Dez votaram contra e 15 parlamentares se ausentaram, alguns deles momentos
antes do pleito.
"Temos sete
frentes funcionando nessa legislatura. A votação de ontem deixou uma mensagem
implícita, de que a Assembleia Legislativa tem um comportamento homofóbico. É
inadimissível que um presidente deixe suas funções para articular o desmonte de
uma iniciativa que tinha o único intuito de criar um espaço para o debate. O
presidente, com isso, obstruiu o trabalho parlamentar", disse Edilson.
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