sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

“Mais do que perder aliados, estamos perdendo de ganhar nomes”, diz Ernesto Maia
O vereador Ernesto Maia (PSL) concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto, na Rádio Vale do Capibaribe, na noite desta terça-feira (23), onde falou sobre as denúncias contra a gestão municipal, percas recentes do grupo oposicionista e as últimas declarações do deputado federal José Augusto Maia (PROS).

A falsa bomba - Pela primeira vez, o vereador afirmou que o colega Carlinho da Cohab (PSL) se precipitou nas denúncias feitas na última semana em emissoras de rádio da cidade. Diferentemente do vereador Fernando Aragão (PROS), Ernesto segue tratando as cobranças quanto ao Calçadão Miguel Arraes de Alencar, feitas na ultima semana como ‘denúncias’, mas, recusa o título de ‘bomba’, como propalado por ele mesmo há bem pouco tempo.

“Não se falou em bomba em momento nenhum, não sei de onde tiraram isso. São denúncias que mereciam ser apuradas. Fizemos nosso trabalho de vereador”, disse, alegando que a prefeitura deu algumas explicações, mas que ainda ficou devendo em alguns pontos. “A prefeitura deu algumas respostas, mas em outras calou totalmente”.

O PCdoB - Quanto a mais uma perca do grupo de oposição, confirmada na ultima terça-feira (20), desta vez protagonizada pelo PC do B, Ernesto diz não ter sido pego de surpresa e acredita que a decisão do Partido Comunista do Brasil está diretamente ligada as diretrizes estaduais. “É um partido disciplinado. Na esfera estadual é aliado do governo, que é oposição a maioria dos partidos que compõe o nosso grupo hoje, entendo isso. Lamento, mas não discuto se foi certo ou errado”, falou.

O vereador afirmou ainda que a espera para decidir pelo nome de Fernando 2016, atrasa possíveis adesões. “Mais do que perder aliados, estamos perdendo de ganhar nomes”, findou.

As declarações de Zé – Ernesto também comentou as declarações de Zé Augusto a Rádio Filadelfia FM, nas quais ele afastou a possibilidade de apoiar o nome de Fernando Aragão (PROS) como candidato a prefeito em 2016 pelo grupo Taboquinha. “Respeito as palavras de Zé Augusto, mas não concordo com ele. Não entendo como um grupo possa ter o melhor jogador para uma partida e, ao invés de escalá-lo, prefere deixa-lo fora do jogo”, disse Ernesto, que arrematou, “se Fernando já tivesse sido alçado ao posto de candidato a situação do nosso grupo seria bem melhor, não tenho dúvidas disso”.

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