Aécio: diálogo com o governo só depois que o escândalo da Petrobras for apurado
O senador Aécio Neves (PSDB) ocupou a tribuna do Senado, nesta quarta-feira (5/11), durante cerca de 30 minutos, para fazer seu primeiro pronunciamento após o segundo turno da eleição presidencial em que foi derrotado por pouco mais de 3 milhões de votos pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele disse que qualquer tentativa de diálogo entre o governo e a oposição, proposto pela presidente Dilma logo após ser reeleita, está condicionada à investigação e à punição das denúncias de corrupção que atingem a Petrobras.
Segundo o senador, os governos do PT foram “intolerantes” com a oposição durante os últimos 12 anos e supreendentemente, agora, passaram a defender o diálogo.
E acrescentou: “Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do país, conhecido como petrolão”.
Em outro trecho do seu discurso, ele acusou Dilma Rousseff de ter tentado dividir o Brasil entre “ricos” e “pobres”, insinuando que o PSDB defendia o interesse dos ricos e o PT o interesse dos pobres.
E continuou: “Travamos nessas eleições uma disputa desigual, em que os detentores do poder usaram despudoradamente o aparato estatal para se perpetuarem por mais quatro anos”. Disse também que “a mentira foi a principal arma (de sua adversária), mentira sobre o passado para desviar a atenção do presente”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário