Terceiro debate presidencial é marcado por embate menos
agressivo e com mais propostas
No penúltimo debate entre presidenciáveis antes do fim do
segundo turno, realizado pela Rede Record na noite deste domingo (19), os candidatos
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), evitaram a “baixaria” que marcou os
dois primeiros debates e se concentraram na discussão de propostas e nos casos
de corrupção envolvendo a Petrobras.
A expectativa em relação aos ataques que Dilma e Aécio
poderiam fazer um ao outro era grande, sobretudo depois do debate da última
quinta-feira (16), realizado pelo UOL, SBT e Jovem Pan. Na ocasião, os dois
trocaram ofensas pessoais e citaram supostos casos de nepotismo envolvendo
parentes de ambos.
No debate deste domingo, o tom foi bem menos agressivo e o
encontro foi marcado por uma vasta apresentação de dados estatísticos sobre
inflação, crescimento econômico e criminalidade.
O primeiro bloco do debate, o mais longo, com quatro
perguntas para cada lado, foi marcado pela discussão de três temas: segurança
pública, economia e corrupção na Petrobras. O segundo e terceiro blocos foram
marcados por questionamentos sobre o Bolsa-Família, o papel dos bancos públicos
na economia e obras inacabadas.
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