Foi destaque no programa Opinião - Balão de ensaio da
oposição pode ser furado com facilidade
Após o desastroso resultado obtido nas urnas este ano, a
bancada de vereadores da Oposição, que ficou longe de eleger Ernesto Maia (PSL)
deputado estadual, e transferiu menos de dois mil votos para o candidato a
deputado federal Luciano Bivar (PSL), agarra-se à possibilidade de eleger o
situacionista Ronaldo Pacas (PSDC) presidente da Câmara, como fator de
afirmação política do grupo.
O processo de eleição para a Presidência da Câmara dá aos
vereadores o ganho adicional de deixar o líder do grupo Taboquinha, deputado
José Augusto Maia (Pros), à margem das discussões. Ainda que José Augusto
quisesse participar desse processo, não teria como fazê-lo sem a concordância
dos vereadores, que não têm qualquer interesse nisso.
Liderados por Ernesto Maia, os vereadores oposicionistas
reuniram-se esta semana, e decidiram que o grupo trabalhará com uma estratégia
unificada até o dia da eleição.
“A nossa bancada estará unida para votar em um nome. Com
essa unidade da bancada, vamos acabar com as conversas paralelas que existem
hoje, de que um ou dois nomes poderiam votar contra a própria decisão da
bancada”, disse o vereador Helinho Aragão (PTB).
Apesar do otimismo dos vereadores taboquinhas, a realidade
conspira contra os seus planos. O grupo de Situação tem maioria suficiente para
eleger o presidente da Câmara, bastando para tanto um mínimo de habilidade
política e bom senso.
Caso os situacionistas saibam conduzir bem o processo
eleitoral, o que não acontece no momento, o balão de ensaio dos oposicionistas
pode converter-se rapidamente em um balão furado.
Da Redação da Comunidade FM
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