quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Foi destaque no programa Opinião - Balão de ensaio da oposição pode ser furado com facilidade

Após o desastroso resultado obtido nas urnas este ano, a bancada de vereadores da Oposição, que ficou longe de eleger Ernesto Maia (PSL) deputado estadual, e transferiu menos de dois mil votos para o candidato a deputado federal Luciano Bivar (PSL), agarra-se à possibilidade de eleger o situacionista Ronaldo Pacas (PSDC) presidente da Câmara, como fator de afirmação política do grupo.

O processo de eleição para a Presidência da Câmara dá aos vereadores o ganho adicional de deixar o líder do grupo Taboquinha, deputado José Augusto Maia (Pros), à margem das discussões. Ainda que José Augusto quisesse participar desse processo, não teria como fazê-lo sem a concordância dos vereadores, que não têm qualquer interesse nisso.

Liderados por Ernesto Maia, os vereadores oposicionistas reuniram-se esta semana, e decidiram que o grupo trabalhará com uma estratégia unificada até o dia da eleição.
“A nossa bancada estará unida para votar em um nome. Com essa unidade da bancada, vamos acabar com as conversas paralelas que existem hoje, de que um ou dois nomes poderiam votar contra a própria decisão da bancada”, disse o vereador Helinho Aragão (PTB).

Apesar do otimismo dos vereadores taboquinhas, a realidade conspira contra os seus planos. O grupo de Situação tem maioria suficiente para eleger o presidente da Câmara, bastando para tanto um mínimo de habilidade política e bom senso.

Caso os situacionistas saibam conduzir bem o processo eleitoral, o que não acontece no momento, o balão de ensaio dos oposicionistas pode converter-se rapidamente em um balão furado. 

Da Redação da Comunidade FM

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