Armando reconhece derrota e deseja boa sorte ao adversário
Pouco depois das 20h
deste domingo (5), o candidato Armando Monteiro Neto (PTB), da coligação
Pernambuco vai mais longe, reconheceu a derrota para o principal adversário,
Paulo Câmara (PSB) – eleito em primeiro turno, com 68,08% dos votos o novo
governador de Pernambuco. Acompanhado do candidato a vice, Paulo Rubem (PDT),
do candidato ao Senado, João Paulo (PT) - também derrotado - e do senador
Humberto Costa (PT), entre outras lideranças, Armando evitou falar dos motivos
que ocasionaram a derrota e disse que o momento era o de "reconhecer o
resultado das urnas". O petebista também se colocou na oposição ao futuro
governo e destacou que agora vai trabalhar para reeleger a presidente Dilma
Rousseff (PT), que disputará o segundo turno das eleições com Aécio Neves
(PSDB).
A diferença entre Paulo Câmara e Armando
Monteiro foi de pouco mais de 1,6 milhão de votos. O petebista conquistou
1.373.237 votos (31,07%). Ele não quis analisar o resultado percentual,
agradeceu os votos e o apoio dos correligionários. "Quero destacar que nós
nos sentimos com muita responsabilidade por termos podido receber de mais de um
terço dos pernambucanos uma manifestação de confiança, num pleito em que
circunstâncias muito especiais aconteceram e que são de amplo
conhecimento", destacou, sem citar diretamente o acidente que vitimou o
ex-governador e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.
Armando colocou que deseja "que o
governador eleito se coloque à altura dos desafios que Pernambuco terá que
enfrentar nos próximos anos". "Estaremos nas trincheiras e nas
tribunas que nos reservam", afirmou, ressaltando que retomará o mandato no
Senado Federal, compromisso que tem pelos próximos quatro anos.
"As urnas sempre definem as coisas. É bom
que haja oposição, em qualquer regime. Quem perde tem esse papel que foi dado
pelas urnas e vamos exercer esse papel com responsabilidade e com o sentido
maior que são os interesses de Pernambuco. (…) Agora não cabe fazer este tipo
de avaliação (sobre 2018). Quero contribuir para reaglutinar essas forças que
se depender de mim estarão unidas neste papel que acabei de afirmar".
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