segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Armando reconhece derrota e deseja boa sorte ao adversário

Pouco depois das 20h deste domingo (5), o candidato Armando Monteiro Neto (PTB), da coligação Pernambuco vai mais longe, reconheceu a derrota para o principal adversário, Paulo Câmara (PSB) – eleito em primeiro turno, com 68,08% dos votos o novo governador de Pernambuco. Acompanhado do candidato a vice, Paulo Rubem (PDT), do candidato ao Senado, João Paulo (PT) - também derrotado - e do senador Humberto Costa (PT), entre outras lideranças, Armando evitou falar dos motivos que ocasionaram a derrota e disse que o momento era o de "reconhecer o resultado das urnas". O petebista também se colocou na oposição ao futuro governo e destacou que agora vai trabalhar para reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará o segundo turno das eleições com Aécio Neves (PSDB).


A diferença entre Paulo Câmara e Armando Monteiro foi de pouco mais de 1,6 milhão de votos. O petebista conquistou 1.373.237 votos (31,07%). Ele não quis analisar o resultado percentual, agradeceu os votos e o apoio dos correligionários. "Quero destacar que nós nos sentimos com muita responsabilidade por termos podido receber de mais de um terço dos pernambucanos uma manifestação de confiança, num pleito em que circunstâncias muito especiais aconteceram e que são de amplo conhecimento", destacou, sem citar diretamente o acidente que vitimou o ex-governador e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.

Armando colocou que deseja "que o governador eleito se coloque à altura dos desafios que Pernambuco terá que enfrentar nos próximos anos". "Estaremos nas trincheiras e nas tribunas que nos reservam", afirmou, ressaltando que retomará o mandato no Senado Federal, compromisso que tem pelos próximos quatro anos.

"As urnas sempre definem as coisas. É bom que haja oposição, em qualquer regime. Quem perde tem esse papel que foi dado pelas urnas e vamos exercer esse papel com responsabilidade e com o sentido maior que são os interesses de Pernambuco. (…) Agora não cabe fazer este tipo de avaliação (sobre 2018). Quero contribuir para reaglutinar essas forças que se depender de mim estarão unidas neste papel que acabei de afirmar".

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