terça-feira, 7 de outubro de 2014

Após a queda... “Hora de bater a poeira e seguir em frente”, diz Toinho do Pará 

Ex-deputado por dois mandatos e ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Toinho do Pará (PHS), declarou por quais motivos, segundo ele, não conseguiu uma das 49 vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE). 

Aparentemente conformado com o resultado deste domingo (05), o político listou a falta de recursos e o ‘abandono’ da Região Metropolitana do Recife (RMR), como fatores decisivos para derrota. 

“Por dificuldade financeira, precisava para estrutura fora da cidade e fiquei muito em Santa Cruz do Capibaribe, por ter serviços prestados na Região Metropolitana acreditava que ia ter os votos que precisava. Aqui eu consegui, mas no grande Recife, principalmente em Olinda, Paulista, Jaboatão, não deu”, declarou, em entrevista na manhã desta segunda-feira (6), em entrevista a radio Comunidade. 

Com seis vitórias, esta é a primeira vez que o político não consegue êxito, ficando na primeira suplência da Coligação “Juntos pelo Imposto Único”.  Para o ex-prefeito, faltou um acompanhamento político na região do Grande Recife. 

O ex-prefeito não atribui o resultado negativo ao também candidato do grupo de oposição Ernesto Maia (PSL), mas enfatizou a importância que tinha ter unificação que o grupo não conseguiu estabelecer no início do processo eleitoral. “Eu acho que cada um tem sua razão, não atribuo a ele, tem seu direito, infelizmente no diálogo não saiu apenas um. Isso era muito importante. Se tivesse uma unificação, a três, quatro meses, o resultado teria sido muito diferente. Agora temos que bater a poeira da queda, se reunir e escutar o povo”, falou. 

Matemática errada - Toinho lembrou que todos os seus cálculos para chegar à ALEPE, apontavam para uma quantia de 20 mil votos, algo conquistado, mas sem a vaga. “Tudo tem seu tempo, estava pronto para me eleger e também para não. Fui para chapinha achando que com 20 mil votos estava eleito e fiquei na primeira suplência. Agora tenho que cuidar na minha vida e fazer ações para sustentar minha família”. 

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