terça-feira, 9 de setembro de 2014

Muita fatora, pouca carne - cercada por muito mistério, aconteceu na manhã desta terça-feira (09) a coletiva de imprensa convocada por Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao governo do estado.  Informações extraoficiais davam conta que Armando iria detonar uma verdadeira bomba, fato que acabou não se concretizando, já que tudo o que o petebista levou à tona já era de conhecimento público.

O cobrador – o petebista aproveitou o embalo para cobrar e tentar pressionar Paulo Câmara. Ele pediu que o candidato adversário, o socialista Paulo Câmara, esclareça alguns pontos duvidosos que existem em relação à propriedade do avião que caiu em Santos e matou o ex-governador Eduardo Campos.

Preocupado demais - Armando disse que tomou esta iniciativa depois de saber que o adversário revelou ter usado também o avião em campanha. O senador quer que Câmara esclareça porque não aparece em sua prestação de contas de campanha as despesas relacionadas ao uso da aeronave.

Quitanda completa – ele quer também que Paulo, na condição de um aliado próximo a Eduardo, esclareça as denúncias de que o avião estava registrado numa empresa com nome de laranjas, entre os quais uma peixaria e uma empresa de vigilância.

Atento - o candidato disse ainda que Paulo Câmara, quando secretário da Fazenda, concedeu incentivos fiscais a uma empresa que assumiu a paternidade do avião e que se revela inidônea por crime de sonegação fiscal.

Tudo ou nada – para o blogueiro recifense Edmar Lyra, diante de uma situação de virada no jogo político no estado, cada vez mais latente, comprovada pelas pesquisas internas dos partidos, o senador Armando Monteiro decidiu partir para o tudo ou nada.

Desespero -  para Edmar, estratégia de Armando Monteiro, soa como desespero, pois até 2013, o senador integrava os quadros da Frente Popular e fazia parte do governo do PSB.

Risco – “Não custa lembrar que o denuncismo durante as eleições nem sempre surtiu efeito. Uma prova clara foi o caso Maria do Socorro na disputa pela prefeitura do Recife em 2004 envolvendo João Paulo e Cadoca e em 2006 os duros ataques proferidos pelo PFL a Humberto Costa (PT) acabaram dando a vitória a Eduardo Campos”, disse o blogueiro.

A verdade é que... - todos ficaram, ao final da coletiva, que Armando fez muita zoada por nada, ou quase nada.

César Mello

Nenhum comentário:

Postar um comentário