Propaganda eleitoral,
o desafio do PSB
Nos últimos dias, antes da sua morte em um acidente de
avião, o então candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos,
estava dividindo seu tempo entre as viagens de campanha pelo País e as
gravações para a propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV, que terá início
no próximo dia 19.
Muito se falou do formato que seria utilizado pelo
presidenciável para passar a sua mensagem. Ficou definido que uma conversa com
convidados em um espaço tipo arena seria o ideal para passar o que a coligação
tinha a dizer.
Num dos vídeos, Eduardo fala sobre os representantes da
“velha política”, e cita os senadores José Sarney (PMDB), Renan Calheiros
(PMDB) e Fernando Collor (PTB). Enquanto o presidenciável falava, a ex-senadora
Marina Silva (PSB) assistia o pronunciamento do companheiro de chapa. O
ex-governador lembrou das manifestações de junho de 2013 e disse que era
preciso “colocar a sociedade para cumprir o seu papel”.
Agora, com a morte de Eduardo, o PSB aguarda a identificação
e sepultamento dos corpos dos ocupantes do avião para, só então, discutir quem
substituirá o socialista na cabeça de chapa, bem como o nome do vice.
Pela legislação eleitoral, a coligação ainda tem oito dias
para tomar essa decisão. No entanto, como o guia eleitoral terá início na
próxima terça-feira (19), a decisão deve ser acelerada e anunciada após os
funerais. Até para ter tempo de ajustar os programas que irão ao ar já na
terça-feira. O PSB vai correr contra o tempo.
Com informações da
Folha de Pernambuco
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