segunda-feira, 28 de julho de 2014

Zé Augusto concede nova coletiva e declara: “Os vereadores se recusaram a ter ultima conversa com Armando”
Assim como fez Ernesto Maia (PSL) no início da semana, o deputado federal José Augusto Maia (PROS) concedeu entrevista coletiva no final da manhã desta sexta-feira (25). Ele falou à imprensa local em sua casa e deu ênfase ao atual quadro político do grupo Taboquinha, bem como o caso de uma suposta cooptação de apoios, feita por lideranças do PROS e representantes da Frente Popular, que ganhou repercussão nacional, após discurso na tribuna da Câmara Federal.

Quanto ao caso que ganhou notoriedade nacional nos últimos dias, o parlamentar disse não temer as respostas de representantes da frente Popular, que entraram na Justiça contra o deputado. “Eles têm todo o direito de entrar contar mim, mas não temo, estou com a verdade. Quando fui para tribuna da Câmara pedir para colocar até na voz do Brasil, era por que estava com a verdade. Oque fizeram comigo foi uma aberração, se não vai para aquele candidato é expulso do partido”, falou acrescentando que estará entrando na justiça para obter a nulidade da convenção do PROS, que selou apoio com o candidato da frente popular, Paulo Câmara (PSB), lhe excluindo da presidência, “Não sei se vou conseguiu mas estou entrado”.

O deputado relatou as conversas que teve com o grupo de vereadores oposicionistas, nos últimos dias, e falou que Ernesto Maia (PSL), que anunciou apoio ao candidato Luciano Bivar (PSL), a contra gosto de Zé, negou-se a ter uma ultima conversa o ex-senador Armando Monteiro Neto (PTB).

“Armando me disse que ia parar tudo, toda a campanha, para fazer a ultima tentativa, para que não apoiassem um candidato com alinhamento com Paulo Câmara, que fosse do seu grupo. Ele (Armando) estava aflito, achava que pelo tempo de trabalho e ligação com os vereadores de Santa Cruz, que iria convencê-los” disse e prosseguiu,  “e os vereadores se reuniram na noite do dia anterior, e informaram que não iriam comparecer a reunião e que já estavam fechados com Bivar e ninguém mudaria”, disse.

Disposto a não perder a liderança do grupo, Zé buscou se impor o tempo todo como o principal nome do grupo. Com frases do tipo, “Eu sou o mesmo Zé”, ditas a todo o instante, ele arrancou aplausos de uma pequena plateia, composta por familiares e amigos íntimos, que marcou presença no evento.

Ao contrário do que ocorreu na entrevista de Ernesto, nenhuma liderança política prestigiou o ato, que serviu para oficializar o seu apoio ao nome do petebista Ricardo Teobaldo, candidato a deputado federal.

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